quinta-feira, 30 de julho de 2009

Azar...

Eu acho que os caras com azar são classificáveis. Existem os caras azarados, os muito azarados, os lazarentos de tão azarados e o Barrichello.

Dizem que sorte e competência caminham lado-a-lado. Estou começando a desconfiar que Barrichello e incompetência caminham juntos.

Num tem problema o cara ser azarado. O cara quando não tem sorte as pessoas sentem até dó... Agora, quando o cara é Barrichello o azar tem dó dele.

Eu fico imaginando o sujeito encarregado do azar (porque exite a Dona Morte, encarregada da morte, e deve ter um Seu Azar)... aí tá lá o Seu azar olhando sua agenda:
"*João...
*Joaquim...
*Dolores...
*Barrich...

"AaaaAaA nãooo! Pula esse! Barrichello de novo?
Já quebrei o carro dele uma dúzia de vezes, já deixei o 'Schumi' passar na reta de chegada. Vamos fazer assim: Eu até arranco uma pecinha, mas vamos jogar no olho de outro pra ajudar o Rubens."

No final do treino, o Rubinho deve ter saído do carro e dito:
- Tá vendo?? Não sou só eu quem tenho má sorte.

O interessante dessa história é que o Barrichello acabou ajudando a melhorar a segurança na fórmula 1. Ficou decidido que, nos próximos GP's, vai vir escrito na traseira dele:

"Mantenha distância! Risco constante!"

O engraçado é que esses dias eu tava lendo o jornal e tinha uma parte de frases famosas. Tinha lá algumas frases e uma que me chamou a atenção. Estava escrito assim:

"O azar anda acompanhado." (PROVÉRBIO CHINÊS)

Ao que eu imaginei faltar a conclusão:

"O Rubinho é famoso na China!"

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

De como nos tornamos livres


É possível ser livre e ao mesmo tempo ser cidadão? Ou é, de fato, necessário nos livrarmos da condição de integrantes de uma sociedade para que possamos viver livremente? A busca pela resposta desses questionamentos ultrapassa o limite dos tempos e além de muito antiga mostra-se demasiado complexa.
A partir da leitura de “O contrato Social” (ROSSEAU), aprendemos a assimilar o conceito de “liberdade” como algo que assume duas atribuições: A liberdade natural (inerente ao ser humano e da qual todos gozamos desde que nascemos) e a liberdade convencional (esta assumida a partir de que aceitamos a condição de cidadãos e abdicamos da natural).
Devemos atentar para o fato de que, ao passo que nos tornamos cidadãos e, portanto, membros de uma determinada sociedade, e ainda, todos os membros deste grupo também se submetam aos termos do “Contrato Social” (pelo qual, todos estamos livres, assegurados pela garantia de que o direito do próximo se limita ao meu), temos a certeza de que, ao respeitarmos o referido contrato, contribuímos para a harmonia do processo e, assim, cada uma de nós não tem de que se queixar.
Segundo ROSSEAU, o cidadão só se torna livre ao passo que se qualifica à condição de cidadão, pois, mesmo que percamos a liberdade de agirmos por conta própria, ganhamos, por outro lado, a condição de termos nossas atitudes norteadas por um princípio global e reflexões morais, as quais, nos obrigam a pensar no próximo.
Fato é que a liberdade, de uma forma ou de outra, é inerente ao ser, porém, o que o torna autônomo ou independente, realmente, é a capacidade de assimilar padrões, conceitos, ou até mesmo pré-conceitos, raciocinar criticamente sobre os mesmos e, decidir, moralmente, se estes se fazem merecedores de participarem do grupo de ações, as quais consideramos o carro chefe que guia nossas vidas. Ou seja, é através da capacidade intelectual dos seres humanos que, ao podermos escolher entre várias ações, más e boas, nos tornamos livres de fato.