segunda-feira, 1 de março de 2010

Tragam logo o horário eleitoral!

Em vésperas de eleições e com o processo eleitoral deflagrado bem antes do início programado, discretamente, mas, ainda assim, aberto antes do previsto, não é justo que a população, como um todo, seja privada dos atrativos eleitorais.

Se considerarmos que já sabemos, enfim, quem será a candidata da situação e tudo caminha para que o postulante mais forte da oposição seja, de fato, legitimado como candidato, devemos nos perguntar, pois, por que somos, então, privados da tão agradável experiência do horário eleitoral?

Poxa! Se é pra fazer hora com a cara do povo, façam direito. Ou estou errado?
Pelo menos assim, de duas uma, ou poderíamos nos concentrar em analisar as propostas mais cautelosamente, ou tomaríamos raiva, de vez, pelo processo e ai só Deus saberia o rumo das coisas.

O horário eleitoral, apesar de tedioso para alguns, me traz sentimentos diferentes e aguça, a cada propaganda, minha consciência de cidadão. Precisamos entrar de vez no processo eleitoral de 2010, pois, o exercício do voto nunca esteve tão difícil como o que se apresenta este ano.

A eleição que se aproxima apresenta-se da seguinte forma: É como se treinássemos na escola os exercícios triviais e todos, sabendo o que está por vir, fossemos fazer a prova. Ora, A prova de matemática nunca teve, pelo menos pra mim, os exercícios tranqüilos da sala. São SEMPRE mais difíceis. Se compararmos essa situação ao exercício de voto, a eleição para a presidência que se aproxima deve ser encarada como um exercício de prova, que o professor vai buscar no mais complicado vestibular para nos surpreender.

Não sei a situação de vocês. Mas, o exercício do voto mostra-se um tanto complicado na esfera federal para mim. Não vejo o governador Serra como o principal candidato à presidência e preferiria enormemente que o governador de Minas, Aécio Neves fosse o candidato tucano. Ora, Sou totalmente desfavorável à continuidade política extrema, seja em qualquer escala, dimensão ou localidade. Logo, Não posso e não vou entregar meu voto à Ministra Dilma. Porém, por não acreditar na capacidade de José Serra e menos ainda em seu carisma, ou ainda, na capacidade de qualquer um de conduzi-lo à presidência, fazendo frente às perfeitas estratégias de marketing PTistas, não vejo meu voto valendo alguma coisa se destinado a ele. Contudo, parece-me o mais correto.

Nunca confiei no poder estratégico ou na reconhecida (por alguns) habilidade diplomática de Fernando Henrique Cardoso, contudo, em contrapartida nunca rezei tanto para que o mesmo conseguisse, de fato, resolver os embates internos do partido e levar, de alguma forma, Aécio à encabeçar a chapa. Por saber que as possibilidades são ínfimas e a cada declaração do governador de Minas confirmar, cada vez mais, as tristes expectativas, não me resta outra opção, então, me recolho à minha humilde condição de eleitor e espero pelo final feliz.

Só clamo por uma coisa então: Tragam de uma vez o horário eleitoral! Se não, não tem como eu fazer a opção correta!

Nenhum comentário:

Postar um comentário