segunda-feira, 26 de abril de 2010

Em resposta a Enrique Coimbra

Como de costume, hoje iniciei meu trajeto pela internet logo cedo, pois levo a sério o ditado que diz que Deus ajuda quem cedo madruga e me levanto lá pelo meio-dia quando num tenho mais nada de tão útil pra fazer da minha vida. Fato é que eu só consigo produzir a noite, portanto, trabalhos da faculdade e textos em geral ficam programados para a madrugada (esse aqui é uma exceção).
Voltando ao que interessa, hoje, ao viajar pela internet, logo quando acordei, dei uma olhadinha na caixa de e-mail’s e logo pude perceber que esse texto aqui seria inevitável. Contudo, dei espaço para a minha cabeça começar a trabalhar em paz. Tão logo terminei a leitura dos e-mail’s, passei à leitura dos meus blog’s favoritos e, dentre eles, é claro, o http://enriquecoimbra.blogspot.com (vulgo: Ironias Sociais e Tais).
Para não fugir muito ao assunto, fato é que, o Enrique Coimbra, conseguiu, mais uma vez me deixar maravilhado com sua eloqüência. Entretanto, me trouxe espanto em igual proporção, pra variar. Dessa forma, tive de ler novamente o e-mail que havia me marcado antes e ficou claro que teria de escrever sobre isso.

É complicado falar sobre algo que envolva tantas vertentes e interpretações, pois é, da mesma forma, complicado dar conta de todas elas e poder de fato esclarecer mais que confundir. Logo, vou tentar ser breve e cuidadoso, o que não costumo ser.

Deus...

No e-mail que recebi, de minha mãe, a mensagem apresentada era, não só válida, mas interessante e bonita. Dizia o seguinte:

“Você chegou ao seu local de trabalho. Ore e peça iluminação a Deus Todo poderoso...

“Cumprimente seus colegas. Isso se chama Amizade.
Deseje a cada um o melhor de si. Isso se chama Sinceridade.
Faça a agenda e programe seu dia. Isso se chama Reflexão.
Agora, com tudo planejado, comece a trabalhar. Isso se chama Ação.
Acredite que tudo irá dar certo. Isso se chama Fé.
Faça tudo com alegria. Isso se chama Entusiasmo.
Dê o melhor de si. Isso se chama Perfeição.
Ajude a quem tem mais dificuldade que você. Isso se chama Doação.
Compreenda que nem todos estão na mesma sintonia. Isso se chama Tolerância.
Receba as bênçãos com gratidão. Isso se chama Humildade.
Isso se chama Amor. Deus está com você.”

Salvos os erros e algumas interpretações ligeiras de mais como:

Desejar a cada um o melhor de si pode não ser sinceridade necessariamente.
Fazer a agenda e se programar pode ser organização antes de Reflexão.
O verbo ajudar é transitivo direto e não deve ser empregado dessa forma:
Ajude a quem tem mais dificuldade que você. Isso se chama Doação.
E sim... Ajude quem tem....

Enfim... seguindo...

Ao assistir o vídeo do Enrique, pude relembrar do e-mail e me sentir confortável para responder a uma questão levantada por ele.

Nosso amigo em seu vídeo levantou a questão sobre o motivo de seguirmos hoje o que foi escrito a muito tempo atrás por um homem na Bíblia.
Respondo:
Caro Enrique,
Apesar de o texto ter sido escrito por uma pessoa comum, como nós, e estar, em virtude disso, recheado de equívocos ou erros e contradições em relação a alguns pensamentos atuais, o texto bíblico deve ser encarado como objeto de estudo e, ao meu ver, como um texto de cunho moralista (no sentido bom da palavra, ou seja, como um texto de orientação moral).
Não distante do texto bíblico encontramos textos como a República de Platão, ou o Leviatã de Hobbes, ou ainda a Ética de Aristóteles. São, todos estes, textos que se propõem a orientar as ações do cidadão ou do coletivo deles.
Ao recusarmos o texto bíblico, recusamos uma contribuição forte para o controle social, moralmente falando. Sem falar que, ao recusarmos o texto bíblico, recusamos implicitamente textos como os apresentados acima.
É importante que saibamos o que estamos criticando. É possível que defendamos a adoção, porém cautelosa, da Bíblia. Se não por Deus, por uma sociedade melhor.
Observe que no e-mail que eu recebi questões importantes como Amizade, Sinceridade, Fé e Tolerância, por exemplo, são exaltadas. Ora, é exatamente isso de que precisamos para conviver melhor. Ou você discorda? É importante que tenhamos esses sentimentos cultivados entre nós. Se não é possível por outros meios, que seja pela Bíblia.

Espero que eu tenha feito a contra-argumentação de forma satisfatória.

Abraço.


Gustavo Moreira Dias

2 comentários:

  1. AHUAHAUHAUHAUHAUHA
    ME SENTI SUPER IMPORTANTE.
    "Ao recusarmos o texto bíblico, recusamos uma contribuição forte para o controle social, moralmente falando."

    Falou tudo por mim. Vou me limitar a isso porque são opiniões, e você sabe que elas não podem ser impostas. Quando ela muda, muda porque seu interior pediu. E aí você busca seres parecidos. IS&T é minha expressão.

    Entendi seu ponto, de qualquer forma .

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  2. Hoje estou muito feliz!!
    No meu ponto de vista o papel de uma mãe é
    amar, orientar e evangelizar e lendo este texto vejo que estou conseguindo.
    TE AMO!!!!!!!

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