Acontecimentos espalhados ao longo da linha da história da humanidade, ao serem encarados com os olhos contemporâneos, mostram-se de diversas formas e podem ser encarados como sinônimo de evolução ou involução. Porém, faz-se necessário, ao que parece, que a composição do todo nos leve à conclusão de que - embora o caminho que nos trouxe até aqui pareça ser sinuoso e em forma de espiral, ou seja, dando voltas, mas, evoluindo – estamos avançando sempre. Se assim não o fosse não encontraríamos o motivo para procurarmos cada vez mais.
É inevitável, ao observarmos o desenvolvimento humano, constatarmos que a educação apresenta-se como objeto chave para a propagação e manutenção do conhecimento. Pois, parece-me inútil que um conhecimento fosse aprimorado se não fosse dessa forma. Devemos, pois, aceitar a premissa de que tudo está em constante evolução e que a transmissão de conhecimento permite que as novas gerações se apropriem deste e promovam seu aprimoramento.
Tendo em vista que a educação apresenta-se como ferramenta essencial à evolução, é importantíssimo, portanto, que zelemos pela mesma e que construamos a consciência global de que todos temos o nosso papel nela.
Na estrutura da educação, como se apresenta atualmente, devemos não só reverenciar o papel do professor, como transmissor de conhecimento, mas como construtor de novas realidades. Logo, mostra-se importante de igual maneira que os próprios professores se desliguem da tradição secular que culminou no distanciamento destes dos alunos, colocando-os em um pedestal imaginário inútil e repressivo.
Evidente que, a alguns anos, professores de matemática eram vistos com olhos apavorados, por alunos que esperavam passivos o massacre que se aproximava. Não creio que seja a realidade atual, pelo menos da maioria, pois, a internet propicia que a informação gire e que medos, frutos da falta dela, sejam sanados.
Surge, porém, assustadoramente, por ser em ambiente universitário e no curso de filosofia, a figura do referido professor novamente. Fernando Rey Puente, traz consigo toda a carga enrijecida das melhores faculdades alemãs e exerce na UFMG – FAFICH seu papel.
Dedico o trecho após os 04 minutos dessa entrevista magnífica do maior professor brasileiro, Pachecão (que realmente faz o que interessa e leva conhecimento a quem precisa e quer atingi-lo), ao querido Fernando.
Sem mais. Leia-se como quiser.
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