terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O que você faz pelos outros?

“Age de tal modo que a máxima da tua ação possa se tornar princípio de uma legislação universal”.[KANT]

Uma das mais populares colocações de KANT é utilizada em grande escala ao redor do globo e de formas tão diversas que, nos dias de hoje, me parece deturpada. A essência desse pensamento deve ser interpretada de forma racional. Segundo ele, devemos nortear nossos princípios por um caminho que nos leve a praticar somente ações que gerem um bem maior, um bem universal. Entretanto, até onde devemos nos deixar levar por isso?
É inevitável constatarmos que o mundo se transforma a cada dia e, nas últimas décadas, essas “mutações” têm se dado de forma bem mais rápida. As relações entre os homens estão cada dia mais frias: Ao entrarmos em um ônibus, por exemplo, talvez por medo ou cansaço, procuramos nos afastar uns dos outros e assim, escolhemos, assentar o mais distante possível.
Por razão do maior afastamento das pessoas na vida cotidiana, é comum assumirmos uma postura um tanto egoísta e centralizadora, através da qual começamos a praticar ações voltadas para a satisfação pessoal. Porém, é necessário separar as coisas e nos questionar sobre até onde devemos agir em prol dos outros.
À medida que a vida em sociedade se transforma e as pessoas começam a pensar mais em si. Não seria interessante que direcionássemos nossas melhores ações ao encontro dos interesses pessoais? Até que ponto, se não pensarmos em nós mesmos, encontraremos pessoas que o façam?
É impossível precisar se devemos ou não ser egoístas. Fato é que nossas atitudes fazem parte de uma cadeia e o conjunto delas responde por transformações num âmbito mundial. Dessa forma, se pensássemos mais no próximo, receberíamos, de certo, mais vibrações positivas e assim, conseguiríamos fazer dos ambientes em que estamos presentes lugares melhores.
A garantia de que não estamos sendo egoístas, portanto não aparece, pois, se fizermos algo pensando num bem maior, de certa forma, estamos pensando no nosso bem estar. Devemos, pois, fazer o melhor que pudermos sem olhar a quem. Pelo menos em época de natal.

PENSE NISSO!

4 comentários:

  1. adorei ;)
    Gustavo moreira dias o melhor filosófico :) (L)

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  2. Como dizia o velho Shakespeare: "...E aprende que não importa o quanto você se importe,
    algumas pessoas simplesmente não se importam...
    E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa,
    ela vai feri-lo de vez em quando
    e você precisa perdoá-la por isso."
    entao.. se dedicar estritamente as outros causaria uma decepcao visto q esse outro te dececpionaria ou entao vce proprio se decepcionaria à nao ter se dedicado mais a si msmo, e isso nao causaria uma satisfação. Em contraponto, se vce se dedicar mais a si proprio isso, respeitando determinados princípios, isso lhe causaria a tão sonhada satisfação pessoal e isso refletiria no proximo, ja que por causa dessa satisfação é bem provalvel q vce se torne uma pessoa melhor.
    Concluindo, ao meu ver, tudo depende desses principios que vce segue ao pensar em si msmo.

    ;)

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  3. MEU PRIMO GENTE...
    LIIIINNNNDDDDOOOOO DEMAIS
    AMOOOOO!!!
    AMEI O BLOG.
    BJAO

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